Categoria > Histórias
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Já tenho saudades tuas Sérgio!

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O meu querido amigo Sérgio Fraga faleceu. O Abapinho também é dele. Para sempre. Obrigado amigo por tudo o que foste.

ABAP, o lobotomizador

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O João estuda Engenharia Informática na Universidade onde aprende Java, polimorfismo, encapsulamento e uma série de outras técnicas e boas prácticas. Quando termina o curso é contratado por uma empresa para trabalhar em SAP. No curso de introdução ao ABAP que a empresa lhe oferece, a primeira coisa que ensinam é como fazer o programa ZJOAO. Explicam assim: _“Vais à SE38, crias o programa ZJOAO e crias logo os includes ZJOAO_TOP, ZJOAO_FRM e ZJOAO_SEL. Depois metes as variáveis todas no _TOP, o ecrã de selecção no _SEL e todos os FORMs no FRM. A partir daqui é só ires programando. Primeiro escreves START-OF-SELECTION e a seguir fazes todos os SELECTs e depois escreves END-OF-SELECTION e mostras tudo numa ALV. É simples, vês? Bem-vindo ao ABAP."

Provérbio ABAP

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Não deixes para amanhã o que podes fazer SY-DATUM.

É o meu aniversário!

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Tenho 6 anos! (Obrigado Caleb Prichard pela foto)

O ABAP suga

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Ora bem, este é o primeiro artigo do Abapinho em que o título se sente um bocado perdido na tradução. Mas mesmo tendo consciência de que não é semanticamente são, penso ser o único título à altura do que aqui vos apresento.

Bom rato

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Boa parte dos meus amigos quando compra um computador novo preocupa-se imenso com a velocidade do CPU e a velocidade do disco e a velocidade da memória e a velocidade do raio que os parta. E depois compra um rato de 1200$00 e um teclado de 1400$00. Ironia. Enquanto o CPU e o disco e a memória e o tal raio que os parta acabam quase sempre por ser bastante desperdiçados, o rato e o teclado são usados por inteiro durante a totalidade do tempo de utilização do computador.

Entrevista a Mauricio Roberto Cruz do ABAPZombie

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Depois de o site irmão ABAPZombie (grande site brasileiro sobre ABAP) me ter entrevistado há uns meses atrás, aqui fica finalmente a minha vingança Zômbica. Entrevistar o Mauricio foi muito simples porque as perguntas que me fizeram são tão boas que resolvi virá-las contra o feiticeiro (Mauricio, espero que não leves a mal ter-tas usurpado!). As suas óptimas respostas ajudarão certamente os leitores portugueses a terem uma ideia de como funciona o mercado ABAP lá no Brasil:

Vai pelos teus dedos

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Tenho uma série de amigos gestores, advogados, marketeers, programadores, etc. que trabalham em empresas muito dinâmicas e competitivas, que dizem ser muito ocupados e que têm sempre imenso trabalho. Dedicaram vários anos da sua vida a um curso superior para se especializarem numa determinada área e alguns deles já fizeram o esforço adicional de tirar pós-graduações para terem mais qualificações e conseguirem fazer mais coisas melhor e mais depressa. Mas a maior parte deles usa 2 dedos para teclar no computador. Acumularam durante anos imensas capacidades que é suposto torná-los ultra-eficientes, e depois usam 2 dedos para as teclar.

RICEF não é arroz transgénico nem faz parte da ONU

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O RICEF é um acrónimo do mundo SAP que aparentemente não foi inventado pela SAP. É, por isso, um acrónimo não oficial. O que não faz dele um acrónimo ilegal ou clandestino visto que tem vindo a tornar-se um termo de uso corrente em cada vez mais projectos. RICEF significa Report , Interface , Conversion , Enhancement , Form e, basicamente, refere-se a qualquer tipo de desenvolvimento que seja necessário num projecto SAP.

Um mal que veio por bem

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Era uma vez um cliente com um sistema produtivo com 9 servidores mais rápidos que a própria sombra. Esses 9 servidores eram geridos por 4 administradores de sistema muito bons que os mantinham sempre oleados e a fluírem à velocidade máxima. Um dia tive de desenvolver um carregamento muito complexo que criava milhões de classificações. Quando se começou a testar o programa, constatou-se que algo estava muito lento, lento demais. Na maior parte do tempo o programa estava encalhado à espera de SELECTs sequenciais à tabela INOB, que era gigante.

Dar de beber à dor

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No Inverno de 2006 trabalhava no projecto SAP de um enorme retalhista internacional, com centenas de supermercados espalhados por todo um país. Uma bela manhã, pelas 11h45 comecei a ver várias pessoas com ar alarmado a correr de um lado para o outro no escritório. Perguntei o que se passava e se podia ajudar e explicaram-me que não conseguiam fazer a encomenda de leite para o dia seguinte que tinha de ser feita até às 12h15 mas que não tinha nada a ver comigo, que eu não podia ajudar.

Was ist ABAP?

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Mas afinal o que é que quer dizer ABAP? Em 1970 chamaram-lhe ABAP que queria dizer “Allgemeiner Berichts-Aufbereitungs-Prozessor”, ou em português “Processador de geração de reports genéricos”. Em 1990 mudaram-lhe o nome para ABAP/4 e disseram que afinal queria dizer “Advanced Business Application Programming”, ou em português “Programação avançada para aplicações de negócio”. Em 2000 largam o /4 e tornaram a chamar-lhe só ABAP e é o que ainda lhe chamam agora.

Dá e receberás

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Vivia-se o ano do Senhor de 1998. No século XX portanto, quando ainda se trabalhava de gravata. Estava eu com 1 mês de experiência em SAP e pela primeira vez sozinho num cliente, de gravata ao pescoço, num armazém gigante, a fazer formulários de WM e coisas do género ao serviço de um funcional de WM. Certo dia fui directamente abordado por um senhor condutor de um empilhador que me disse que o código identificador na etiqueta das paletes tinha letras muito pequeninas e ele tinha muita dificuldade em lê-lo.